Análise Exploratória das Informações sobre Estadiamento nas Autorizações de Procedimentos de Alta Complexidade no Brasil e Regiões no Período 2010-2014

Introdução: A radioterapia e a quimioterapia, modalidades terapêuticas para o tratamento do câncer no sistema público de saúde, exigem liberação da Autorização de Procedimento Ambulatorial de Alta Complexidade (APAC ), a qual reúne informações importantes sobre os pacientes e sobre os estabelecimen...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Adriana Tavares de Moraes Atty, Jeane Glaucia Tomazelli, Maria Beatriz Kneipp Dias
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) 2019
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/f8428ce88c134ee391ecec0e955f5a23
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Descripción
Sumario:Introdução: A radioterapia e a quimioterapia, modalidades terapêuticas para o tratamento do câncer no sistema público de saúde, exigem liberação da Autorização de Procedimento Ambulatorial de Alta Complexidade (APAC ), a qual reúne informações importantes sobre os pacientes e sobre os estabelecimentos de saúde. O objetivo deste estudo foi realizar uma análise exploratória das informações sobre o estádio dos casos de câncer de mama. Método: Estudo exploratório, descritivo, sobre o estadiamento de câncer de mama, no Brasil e Regiões, informado nas APAC de quimioterapia, no período de janeiro de 2010 a dezembro de 2014. Foram consideradas as variáveis: faixa etária, estadiamento, código de autorização da APAC , Cartão Nacional de Saúde (CNS) e Região do país do estabelecimento de saúde. Os dados foram obtidos por meio do DATASUS. Resultados: Total de 2.211.456 APAC iniciais referentes a 280.379 CNS. APAC com CNS repetidos corresponderam a 98,6%, sendo a razão APAC /CNS de 8,7. Destas, 18,1% tiveram alteração no estadiamento. Conclusão: O estadiamento clínico estabelecido no início do tratamento deveria permanecer inalterado ao longo da vida do paciente, segundo a norma que orienta o preenchimento da APAC . Contudo, seria de grande valia ao monitoramento dos casos se fosse possível registrar o avanço da doença e, consequentemente, do estadiamento. Não foi possível afirmar se as mudanças observadas no estadiamento representavam evolução da doença ou erro de informação. Sendo a APAC uma fonte de informação útil ao planejamento e ao monitoramento dos serviços de saúde, vale zelar pela qualidade da informação sem negar a necessidade de aprimoramento do sistema.