Exercício Físico Aeróbico e Câncer de Pulmão: um Estudo de Revisão

Introdução: O tratamento oncológico acarreta efeitos deletérios as células saudáveis, podendo representar grande impacto na vida dos pacientes. Nesse sentido, a atividade física vem demonstrando ser um opositor a esses efeitos. Objetivo: Identificar os efeitos do exercício físico aeróbico em pacient...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Raquel Jeanty de Seixas, Andréia Gumurski de Oliveira Basso, Ângela Gonçalves Marx
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) 2012
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/f91792c1322a4073b24943e02832b078
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Descripción
Sumario:Introdução: O tratamento oncológico acarreta efeitos deletérios as células saudáveis, podendo representar grande impacto na vida dos pacientes. Nesse sentido, a atividade física vem demonstrando ser um opositor a esses efeitos. Objetivo: Identificar os efeitos do exercício físico aeróbico em pacientes com cáncer de pulmão e suas possíveis repercussões sobre a capacidade funcional e a qualidade de vida. Método: Realizou-se uma revisão de literatura nas bases de dados computadorizadas Medline, Web of Science e PEDro, sem restrição de data de publicação. Foram incluídos estudos experimentais que avaliassem os indivíduos no pré e pós-intervenção; descrevessem claramente o programa de exercícios realizado; fossem escritos nos idiomas: português, inglês, espanhol, francês ou italiano; e estivessem publicados. Resultados: Quinze estudos preencheram os critérios de inclusão. Analisando-se os resultados em relação a capacidade funcional, é possível observar um ganho significativo na mesma na grande maioria dos estudos. Entre os artigos, somente cinco avaliaram a qualidade de vida. Os resultados referentes a essa variável foram bastante diversos, porém, a maioria dos estudos encontrou diferenças significativas em pelo menos uma escala dos questionários. Conclusão: Esses resultados indicam que os programas de exercício físico atuam positivamente sobre a capacidade funcional e a qualidade de vida desses pacientes. Apesar do aumento na produção científica nos últimos anos, nota-se a existência de importantes lacunas para a implantação segura dos programas de exercício na prática clínica.