Políticas de precificação do setor de saneamento urbano no Brasil: as evidências do equilíbrio de baixo nível
O artigo analisa a existência do Equilíbrio de Baixo Nível no setor de saneamento urbano brasileiro, de acordo com o modelo de Spiller e Savedoff (1999). Neste tipo de equilíbrio existe um círculo vicioso entre o oportunismo do governo, preços abaixo dos custos de fornecimento, ausência de investim...
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Universidade de São Paulo
2005
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oai:doaj.org-article:f93df399b85d445ab1ba71f08184e3a62021-11-24T16:06:46Z Políticas de precificação do setor de saneamento urbano no Brasil: as evidências do equilíbrio de baixo nível 0101-41611980-5357https://doaj.org/article/f93df399b85d445ab1ba71f08184e3a62005-09-01T00:00:00Zhttps://www.revistas.usp.br/ee/article/view/35850https://doaj.org/toc/0101-4161https://doaj.org/toc/1980-5357 O artigo analisa a existência do Equilíbrio de Baixo Nível no setor de saneamento urbano brasileiro, de acordo com o modelo de Spiller e Savedoff (1999). Neste tipo de equilíbrio existe um círculo vicioso entre o oportunismo do governo, preços abaixo dos custos de fornecimento, ausência de investimentos e a baixa qualidade dos serviços de utilidade pública. A exemplo de outros países da América Latina, os resultados demonstram que, com poucas exceções, a qualidade dos serviços de abastecimento urbano de água e de esgotamento sanitário no Brasil é de baixo nível. Este resultado está associado ao modelo ins-titucional e regulatório adotado. No entanto, as particularidades no caso brasileiro deixam mais evidente que o baixo nível está também associado às condições econômicas, uma vez que os estados e municípios de maior renda possuem serviços de alta qualidade, independentemente do sistema regulatório. Ricardo Coelho de FariaJorge Madeira NogueiraBernardo MuellerUniversidade de São Pauloarticlesaneamentopolítica de preçosregulaçãoequilíbrio de baixo nívelEconomics as a scienceHB71-74ENPTEstudos Econômicos, Vol 35, Iss 3 (2005) |
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O artigo analisa a existência do Equilíbrio de Baixo Nível no setor de saneamento urbano brasileiro, de acordo com o modelo de Spiller e Savedoff (1999). Neste tipo de equilíbrio existe um círculo vicioso entre o oportunismo do governo, preços abaixo dos custos de fornecimento, ausência de investimentos e a baixa qualidade dos serviços de utilidade pública. A exemplo de outros países da América Latina, os resultados demonstram que, com poucas exceções, a qualidade dos serviços de abastecimento urbano de água e de esgotamento sanitário no Brasil é de baixo nível. Este resultado está associado ao modelo ins-titucional e regulatório adotado. No entanto, as particularidades no caso brasileiro deixam mais evidente que o baixo nível está também associado às condições econômicas, uma vez que os estados e municípios de maior renda possuem serviços de alta qualidade, independentemente do sistema regulatório. |
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