Remando ou guiando o barco? Modelos de governança para as políticas de Educação Superior no Brasil pós-1990

Este artigo tem como objetivo analisar o papel que os governos no Brasil têm desempenhado na condução de políticas de Educação Superior, tomando como referência uma tipologia que estabelece quatro modos de governança para a este tipo de Educação: o hierárquico, o procedimental, a condução a distânci...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Janaina Ma, Diego Mota Vieira
Formato: article
Lenguaje:EN
ES
PT
Publicado: Fundação CESGRANRIO 2021
Materias:
Acceso en línea:https://doi.org/10.1590/S0104-40362020002802419
https://doaj.org/article/fb73f3175b024ca186b6b26818a004f7
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Descripción
Sumario:Este artigo tem como objetivo analisar o papel que os governos no Brasil têm desempenhado na condução de políticas de Educação Superior, tomando como referência uma tipologia que estabelece quatro modos de governança para a este tipo de Educação: o hierárquico, o procedimental, a condução a distância e a autogovernança. Além disso, considera três diferentes fases do Estado avaliador, para analisar o seu grau de autonomia frente aos organismos internacionais. Com base no referencial teórico adotado, conduz-se um estudo de caso do sistema de Educação Superior brasileiro, no período de 1995 a 2017, por meio de pesquisa documental e análise de conteúdo. Os resultados indicam que o modo de governança das políticas de Educação Superior no Brasil é, predominantemente, de condução a distância, com traços do modo hierárquico. Além disso, evidencia-se que o Estado mantém relativa autonomia frente aos organismos internacionais, dando sinais de aproximação com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico.