Mapas em trânsito: projeções cartográficas e processo de emancipação política do Brasil (1779-1822)

O artigo evidencia a importância das práticas cartográficas no âmbito das instituições militares portuguesas nos finais do século XVIII. Enfoca, especialmente, a atuação da Sociedade Real Marítima e Militar, fundada em 1798, para executar, difundir e controlar a produção cartográfica sobre os domí...

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Autor principal:	Iris Kantor
Formato:	article
Lenguaje:	EN ES PT
Publicado:	Universidad de Sevilla 2010
Materias:	History of scholarship and learning. The humanities AZ20-999 Political science J Philosophy (General) B1-5802
Acceso en línea:	https://doaj.org/article/fc142c84bec04d2a97a2c98b785afebe
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spelling	oai:doaj.org-article:fc142c84bec04d2a97a2c98b785afebe2021-11-11T15:02:15ZMapas em trânsito: projeções cartográficas e processo de emancipação política do Brasil (1779-1822)1575-68232340-2199https://doaj.org/article/fc142c84bec04d2a97a2c98b785afebe2010-01-01T00:00:00Zhttp://www.redalyc.org/articulo.oa?id=28214786006https://doaj.org/toc/1575-6823https://doaj.org/toc/2340-2199O artigo evidencia a importância das práticas cartográficas no âmbito das instituições militares portuguesas nos finais do século XVIII. Enfoca, especialmente, a atuação da Sociedade Real Marítima e Militar, fundada em 1798, para executar, difundir e controlar a produção cartográfica sobre os domínios portugueses. Os mapas e os roteiros geográficos preparados pelos cartógrafos da Sociedade no curso das expedições de reconhecimento e demarcação territorial conformaram a matriz espacial fixada nas primeiras décadas do século XIX, após o estabelecimento da corte portuguesa no Rio de Janeiro no ano de 1808. Visto a partir deste ângulo, consideramos que as projeções cartográficas idealizadas pelos reformadores ilustrados portugueses constituíram um instrumento de governabilidade do futuro Império do Brasil.Iris KantorUniversidad de SevillaarticleHistory of scholarship and learning. The humanitiesAZ20-999Political scienceJPhilosophy (General)B1-5802ENESPTAraucaria, Vol 12, Iss 24, Pp 110-123 (2010)
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description	O artigo evidencia a importância das práticas cartográficas no âmbito das instituições militares portuguesas nos finais do século XVIII. Enfoca, especialmente, a atuação da Sociedade Real Marítima e Militar, fundada em 1798, para executar, difundir e controlar a produção cartográfica sobre os domínios portugueses. Os mapas e os roteiros geográficos preparados pelos cartógrafos da Sociedade no curso das expedições de reconhecimento e demarcação territorial conformaram a matriz espacial fixada nas primeiras décadas do século XIX, após o estabelecimento da corte portuguesa no Rio de Janeiro no ano de 1808. Visto a partir deste ângulo, consideramos que as projeções cartográficas idealizadas pelos reformadores ilustrados portugueses constituíram um instrumento de governabilidade do futuro Império do Brasil.
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