Avaliação da Presença do DNA Viral do Herpes-Vírus Humano 1 em Pacientes Portadores de Mucosite Oral

A mucosite é considerada uma afecção aguda da mucosa oral em resposta à ação citotóxica de agentes quimioterápicos e/ou radioterápicos. Representa um efeito colateral debilitante, sendo uma complicação doselimitante que tem impacto tanto no controle local quanto na sobrevida e na qualidade de vida...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Andreza Veruska Lira Correia, Cláudia Cazal, Jair Carneiro Leão, Camila Maria Beder Ribeiro, Jurema Freire Lisboa de Castro
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) 2009
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/fcdc7da3849442b8a44f0e4dc4ff7c4e
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Descripción
Sumario:A mucosite é considerada uma afecção aguda da mucosa oral em resposta à ação citotóxica de agentes quimioterápicos e/ou radioterápicos. Representa um efeito colateral debilitante, sendo uma complicação doselimitante que tem impacto tanto no controle local quanto na sobrevida e na qualidade de vida de pacientes oncológicos. Este trabalho teve o objetivo de correlacionar os graus de mucosite oral à presença do DNA viral do Herpes-vírus Humano 1 em pacientes portadores de carcinoma espinocelular tratados através de radioterapia convencional. A amostra foi composta por 33 pacientes portadores de neoplasia maligna de cabeça e pescoço, submetidos a tratamento radioterápico através de telerradioterapia de elétrons ou cobaltoterapia, com dose fracionada variando entre 180 e 200cGy nas áreas cervicofacial direita e esquerda e fossa supraclavicular. Foi realizada coleta de esfregaço para detecção de DNA do vírus HSV 1 através da reação em cadeia da polimerase. Os pacientes foram examinados a partir da segunda semana de tratamento, sendo acompanhados, semanalmente, até o término das aplicações, e classificados de acordo com os critérios de mucosite oral da Organização Mundial da Saúde. Dos 33 pacientes avaliados, 2 (6,1%) não apresentaram evidência clínica de mucosite, 8 (24,2%) tinham mucosite grau I, 11 (33,3%) grau II, 11 (33,3%) grau III e 1 (3,0%) grau IV. Para a amostra analisada, foram identificadas a presença do Herpes-vírus Humano 1 e vírus Epstein Barr, entretanto, esses achados não demonstraram relação estatisticamente significante com o agravamento da mucosite oral radioinduzida.