Percepção de risco da violência urbana no estado do Espírito Santo
A sociedade capixaba tem convivido diariamente com episódios de violência urbana, tanto diretamente como indiretamente, por meio da mídia ou relatos. Com o objetivo de compreender a relação dos capixabas com a violência urbana, investigou-se a percepção de risco acerca da violência urbana no context...
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Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC)
2021
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oai:doaj.org-article:fd18b88d5ba34d8daafcd82ace124d692021-11-10T18:49:08ZPercepção de risco da violência urbana no estado do Espírito Santo2527-128810.17058/psiunisc.v5i1.15335https://doaj.org/article/fd18b88d5ba34d8daafcd82ace124d692021-01-01T00:00:00Zhttps://online.unisc.br/seer/index.php/psi/article/view/15335https://doaj.org/toc/2527-1288A sociedade capixaba tem convivido diariamente com episódios de violência urbana, tanto diretamente como indiretamente, por meio da mídia ou relatos. Com o objetivo de compreender a relação dos capixabas com a violência urbana, investigou-se a percepção de risco acerca da violência urbana no contexto do Espírito Santo. Por meio de questionário online, obteve-se a participação de 229 residentes no estado. Investigou-se a percepção do risco de violência no contexto urbano, percepção sobre o papel da mídia na veiculação de notícias acerca da violência e a existência dos processos de amplificação e atenuação social do risco de violência urbana. A análise dos dados quantitativos foi realizada com auxílio do software JAMOVI e o software IRAMUTEQ auxiliou na análise dos dados qualitativos. Os resultados apontam que os participantes se preocupam com diversas situações cotidianas que podem deixá-los suscetíveis à violência. O risco que mais os preocupa é o risco de ser assaltado (a) na rua. Dentre os respondentes, 63,3% relatam que já sofreram algum tipo de violência, sendo a maioria assalto/roubo; 87,3% acreditam que a violência está aumentando, sendo que a justificativa mais frequente foi impunidade. Além disso, os participantes tendem a se preocupar mais com a violência quando alguém relata uma violência sofrida ou quando ocorrem episódios de violência onde moram do que quando tem contato com notícias sobre violência na mídia. Salienta-se que a percepção de risco encontrada neste estudo, esteve atrelada às variáveis sociodemográficas tais como renda, raça/cor e nível de escolaridade.Savana Carvalho PiresAmanda Lopes PintoAna Maria JustoUniversidade de Santa Cruz do Sul (UNISC)articlepercepção de riscoviolência urbanamídia.PsychologyBF1-990PTPsi Unisc, Vol 5, Iss 1, Pp 96-110 (2021) |
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A sociedade capixaba tem convivido diariamente com episódios de violência urbana, tanto diretamente como indiretamente, por meio da mídia ou relatos. Com o objetivo de compreender a relação dos capixabas com a violência urbana, investigou-se a percepção de risco acerca da violência urbana no contexto do Espírito Santo. Por meio de questionário online, obteve-se a participação de 229 residentes no estado. Investigou-se a percepção do risco de violência no contexto urbano, percepção sobre o papel da mídia na veiculação de notícias acerca da violência e a existência dos processos de amplificação e atenuação social do risco de violência urbana. A análise dos dados quantitativos foi realizada com auxílio do software JAMOVI e o software IRAMUTEQ auxiliou na análise dos dados qualitativos. Os resultados apontam que os participantes se preocupam com diversas situações cotidianas que podem deixá-los suscetíveis à violência. O risco que mais os preocupa é o risco de ser assaltado (a) na rua. Dentre os respondentes, 63,3% relatam que já sofreram algum tipo de violência, sendo a maioria assalto/roubo; 87,3% acreditam que a violência está aumentando, sendo que a justificativa mais frequente foi impunidade. Além disso, os participantes tendem a se preocupar mais com a violência quando alguém relata uma violência sofrida ou quando ocorrem episódios de violência onde moram do que quando tem contato com notícias sobre violência na mídia. Salienta-se que a percepção de risco encontrada neste estudo, esteve atrelada às variáveis sociodemográficas tais como renda, raça/cor e nível de escolaridade. |
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