O que mudou nos serviços farmacêuticos hospitalares em uma região de saúde do Distrito Federal (Brasil) após três anos do diagnóstico inicial?
Objetivo: Reavaliar os serviços de Farmácia Hospitalar (FH) de dois hospitais públicos do Distrito Federal (DF-Brasil) em uma perspectiva de comparação temporal após três anos do diagnóstico situacional inicial. MétodoS: Estudo transversal envolvendo dois hospitais gerais de grande porte coordenado...
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Formato: | article |
Lenguaje: | EN PT |
Publicado: |
Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde
2021
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Materias: | |
Acceso en línea: | https://doaj.org/article/fd5bacb2b0654c3e9ae6ee93b538f00c |
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Sumario: | Objetivo: Reavaliar os serviços de Farmácia Hospitalar (FH) de dois hospitais públicos do Distrito Federal (DF-Brasil) em uma perspectiva de comparação temporal após três anos do diagnóstico situacional inicial. MétodoS: Estudo transversal envolvendo dois hospitais gerais de grande porte coordenados pela mesma superintendência da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF) e cujos serviços farmacêuticos foram avaliados no final do ano de 2016. A segunda avaliação foi realizada em janeiro de 2020 e as FH foram caracterizadas conforme sua área, funcionamento e recursos humanos e avaliadas considerando indicadores de estrutura e processo referentes a serviços farmacêuticos gerenciais e assistenciais. Depois, as FH foram reavaliadas por meio da aplicação do algoritmo de pontuação a partir da identificação de características obrigatórias, não obrigatórias e indesejáveis e calculados percentuais de aproximação de cumprimento dos serviços em comparação ao ideal. As FH foram ainda avaliadas quanto ao seu apoio na gestão de riscos. Resultados: O algoritmo possibilitou verificar que as duas FH apresentaram melhora na porcentagem de cumprimento dos serviços em relação ao ideal. Na FH1, o aumento na porcentagem se deu como resposta a uma maior apresentação de itens obrigatórios dos componentes de seleção, informação e ensino e pesquisa. Na FH2 pesaram positivamente os serviços de distribuição e gerenciamento. Também houve evolução importante na perspectiva de atividades de apoio à gestão de riscos e segurança do paciente. Essa melhora geral se deu sem uma melhora estrutural e de quantidade de recursos humanos em termos de proporção de farmacêutico por leito. Conclusões: Os resultados sugerem melhora dos serviços a pesar de manutenção da inadequação de área e de quantidade de profissional farmacêutico e remontam a importância de adequação das práticas e constante monitoramento dos serviços com vistas a tornar os serviços mais qualificados e seguros e que tenham impacto positivo em termos de agregar valor aos processos dadas as demandas de atores internos e externos.
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