Influência da Crise Económica na Saúde Mental dos Profissionais de Saúde
Introdução: Atualmente, é reconhecida a influência que a crise económica desempenha na saúde mental dos profissionais de saúde. As crises económicas são momentos de risco e podem levar a um estado de desequilíbrio do bem-estar mental da população. Assim, em Portugal, com uma prevalência de perturbaç...
Guardado en:
Autores principales: | , , , , , |
---|---|
Formato: | article |
Lenguaje: | EN PT |
Publicado: |
Instituto Politécnico de Viseu
2016
|
Materias: | |
Acceso en línea: | https://doaj.org/article/fe156a23f5644a41a148271c0212c73c |
Etiquetas: |
Agregar Etiqueta
Sin Etiquetas, Sea el primero en etiquetar este registro!
|
id |
oai:doaj.org-article:fe156a23f5644a41a148271c0212c73c |
---|---|
record_format |
dspace |
spelling |
oai:doaj.org-article:fe156a23f5644a41a148271c0212c73c2021-12-02T11:42:57ZInfluência da Crise Económica na Saúde Mental dos Profissionais de Saúde0873-30151647-662Xhttps://doaj.org/article/fe156a23f5644a41a148271c0212c73c2016-02-01T00:00:00Zhttp://revistas.rcaap.pt/millenium/article/view/8120https://doaj.org/toc/0873-3015https://doaj.org/toc/1647-662XIntrodução: Atualmente, é reconhecida a influência que a crise económica desempenha na saúde mental dos profissionais de saúde. As crises económicas são momentos de risco e podem levar a um estado de desequilíbrio do bem-estar mental da população. Assim, em Portugal, com uma prevalência de perturbações mentais e um consumo médio de antidepressivos superiores aos da média europeia, estes são factos alarmantes. Objetivos: Analisar a influência da crise económica, situação laboral e redução do poder económico na saúde mental dos profissionais de saúde; analisar a influência da crise económica atual na redução do poder económico dos profissionais de saúde; conhecer a influência das variáveis sociodemográficas e do impacto da situação laboral na saúde destes profissionais. Material e Métodos: Estudo descritivo-correlacional, transversal, numa amostra não probabilística, em 181 profissionais de saúde (61 enfermeiros, 60 médicos e 60 assistentes operacionais de saúde AOS) do Centro Hospitalar Tondela – Viseu e Agrupamento de Centros de Saúde Dão Lafões, no período de tempo compreendido entre fevereiro e junho de 2014. Como instrumento de colheita de dados utilizou-se um questionário e a Escala de Saúde Mental de Pais Ribeiro (2001). Resultados: Constatámos que 91.2% dos inquiridos se sentem afetados pela crise económica, declarando que esta tem influência na saúde mental dos profissionais de saúde, no entanto a maioria dos inquiridos possui uma boa saúde mental. Esta variável está associada a um nível de literacia mais elevado, sendo que os profissionais de saúde que trabalham por turnos são os mais afetados. A maioria reduziu, no último ano, as despesas com alimentos, restaurantes, lazer, compra de equipamentos eletrónico e vestuário, despesas com água, luz, telefone, utilização do carro e, ainda, as despesas com a decoração da casa. No que diz respeito aos gastos na educação, atividades extracurriculares e mesada dos filhos, a maior parte dos profissionais referiu não ter reduzido esses custos. Conclusão: A maioria dos profissionais de saúde sentiu a influência dos cortes salariais, do aumento da carga horária e de sentimentos de pressão laboral, com repercussão na sua saúde mental.Lídia CabralJoão DuarteHelena VarandaHelena MartinsIsabel SousaJéssica CabralInstituto Politécnico de Viseuarticlesaúde mentalcrise económicaprofissionais de saúdeSpecial aspects of educationLC8-6691Public aspects of medicineRA1-1270ENPTMillenium, Vol 0, Iss 47 (2016) |
institution |
DOAJ |
collection |
DOAJ |
language |
EN PT |
topic |
saúde mental crise económica profissionais de saúde Special aspects of education LC8-6691 Public aspects of medicine RA1-1270 |
spellingShingle |
saúde mental crise económica profissionais de saúde Special aspects of education LC8-6691 Public aspects of medicine RA1-1270 Lídia Cabral João Duarte Helena Varanda Helena Martins Isabel Sousa Jéssica Cabral Influência da Crise Económica na Saúde Mental dos Profissionais de Saúde |
description |
Introdução: Atualmente, é reconhecida a influência
que a crise económica desempenha na saúde mental dos
profissionais de saúde. As crises económicas são momentos de
risco e podem levar a um estado de desequilíbrio do bem-estar
mental da população. Assim, em Portugal, com uma
prevalência de perturbações mentais e um consumo médio de
antidepressivos superiores aos da média europeia, estes são
factos alarmantes.
Objetivos: Analisar a influência da crise económica,
situação laboral e redução do poder económico na saúde
mental dos profissionais de saúde; analisar a influência da
crise económica atual na redução do poder económico dos
profissionais de saúde; conhecer a influência das variáveis
sociodemográficas e do impacto da situação laboral na saúde
destes profissionais.
Material e Métodos: Estudo descritivo-correlacional,
transversal, numa amostra não probabilística, em 181
profissionais de saúde (61 enfermeiros, 60 médicos e 60
assistentes operacionais de saúde AOS) do Centro Hospitalar
Tondela – Viseu e Agrupamento de Centros de Saúde Dão
Lafões, no período de tempo compreendido entre fevereiro e
junho de 2014. Como instrumento de colheita de dados
utilizou-se um questionário e a Escala de Saúde Mental de
Pais Ribeiro (2001).
Resultados: Constatámos que 91.2% dos inquiridos
se sentem afetados pela crise económica, declarando que esta
tem influência na saúde mental dos profissionais de saúde, no
entanto a maioria dos inquiridos possui uma boa saúde mental.
Esta variável está associada a um nível de literacia mais
elevado, sendo que os profissionais de saúde que trabalham
por turnos são os mais afetados. A maioria reduziu, no último
ano, as despesas com alimentos, restaurantes, lazer, compra de
equipamentos eletrónico e vestuário, despesas com água, luz,
telefone, utilização do carro e, ainda, as despesas com a
decoração da casa. No que diz respeito aos gastos na
educação, atividades extracurriculares e mesada dos filhos, a
maior parte dos profissionais referiu não ter reduzido esses
custos.
Conclusão: A maioria dos profissionais de saúde
sentiu a influência dos cortes salariais, do aumento da carga
horária e de sentimentos de pressão laboral, com repercussão
na sua saúde mental. |
format |
article |
author |
Lídia Cabral João Duarte Helena Varanda Helena Martins Isabel Sousa Jéssica Cabral |
author_facet |
Lídia Cabral João Duarte Helena Varanda Helena Martins Isabel Sousa Jéssica Cabral |
author_sort |
Lídia Cabral |
title |
Influência da Crise Económica na Saúde Mental dos Profissionais de Saúde |
title_short |
Influência da Crise Económica na Saúde Mental dos Profissionais de Saúde |
title_full |
Influência da Crise Económica na Saúde Mental dos Profissionais de Saúde |
title_fullStr |
Influência da Crise Económica na Saúde Mental dos Profissionais de Saúde |
title_full_unstemmed |
Influência da Crise Económica na Saúde Mental dos Profissionais de Saúde |
title_sort |
influência da crise económica na saúde mental dos profissionais de saúde |
publisher |
Instituto Politécnico de Viseu |
publishDate |
2016 |
url |
https://doaj.org/article/fe156a23f5644a41a148271c0212c73c |
work_keys_str_mv |
AT lidiacabral influenciadacriseeconomicanasaudementaldosprofissionaisdesaude AT joaoduarte influenciadacriseeconomicanasaudementaldosprofissionaisdesaude AT helenavaranda influenciadacriseeconomicanasaudementaldosprofissionaisdesaude AT helenamartins influenciadacriseeconomicanasaudementaldosprofissionaisdesaude AT isabelsousa influenciadacriseeconomicanasaudementaldosprofissionaisdesaude AT jessicacabral influenciadacriseeconomicanasaudementaldosprofissionaisdesaude |
_version_ |
1718395379955793920 |