Pedagogias de (re)existência: narrativas da docência na educação profissional técnica com/na diversidade

O artigo discute como professores/as vêm construindo pedagogias que insurgem como modos de (re)existência (WALSH, 2013) ao silenciamento de sujeitos da diversidade e da ausência de políticas de integração com a comunidade. Aponta no debate como a diversidade se constitui enquanto campo de disputa e...

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Detalles Bibliográficos
Autor principal: Graziela Ninck Dias Menezes
Formato: article
Lenguaje:EN
ES
PT
Publicado: Editora Universitária Champagnat - PUCPRESS 2021
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/fe6d714e72f1456f81e4697a4971b9e2
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Sumario:O artigo discute como professores/as vêm construindo pedagogias que insurgem como modos de (re)existência (WALSH, 2013) ao silenciamento de sujeitos da diversidade e da ausência de políticas de integração com a comunidade. Aponta no debate como a diversidade se constitui enquanto campo de disputa e de luta por direitos e como isso reverbera no cenário educacional e tensiona os/as docentes a atuarem em direção às demandas advindas desse contexto. O trabalho resulta de uma pesquisa que cartografou a profissão docente na educação profissional técnica a partir de experiências educativas com/na diversidade. Produzido em dois campi do Instituto Federal da Bahia, inscreve-se como pesquisa narrativa, tendo como dispositivos as rodas de conversa e as cartas pedagógicas, como espaços narrativos que propiciaram revelar as interpretações de uma realidade, mapeada pelas experiências e pelos modos como os sujeitos que nela habitam dão significados aos acontecimentos e como estes reverberam na profissão docente. A cartografia produzida revela como experiências educativas com a diversidade colocam os/as docentes na condição de escuta, de compreensão sobre como seus/suas estudantes vivem e enfrentam situações de discriminação e preconceito. Ainda revelam como em suas práticas de (re)existência favorecem a integração com a comunidade ou promovem na escola a cultura que dela emerge e geram construção de relações mais horizontais tendo-os/as como atores/atrizes, copartícipes e corresponsáveis pelo processo de ensino-aprendizagem.