Uma formalização da mão invisível

No artigo, busca-se reconstruir a noção de mão invisível da Economia Política Clássica e, em particular, de Adam Smith, a fim de demarcar seu significado, conceitual e formalmente. No presente texto, entretanto, o conceito não designa a coordenação ótima dos planos de agentes mercantis dotados de r...

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Detalles Bibliográficos
Autor principal: Eleutério F. S. Prado
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Universidade de São Paulo 2006
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/fec375abb959440b8196ab3f460e78c4
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Descripción
Sumario:No artigo, busca-se reconstruir a noção de mão invisível da Economia Política Clássica e, em particular, de Adam Smith, a fim de demarcar seu significado, conceitual e formalmente. No presente texto, entretanto, o conceito não designa a coordenação ótima dos planos de agentes mercantis dotados de racionalidade perfeita, mas sim o processo de auto-organização inerente à concorrência de capitais. Após uma seção inicial em que se discute o conceito historicamente, constrói-se um modelo orientado temporalmente, o qual imediatamente reclama uma explicitação da dinâmica da mobilidade do capital que ocorre ante as variações das taxas de lucros setoriais. A formalização da mão invisível é feita, então, com base na chamada dinâmica de replicação, construída originalmente, no campo da biologia matemática, para mostrar o processo de reprodução e competição de certas espécies animais.