O padrão de mobilidade de São Paulo e o pressuposto de desigualdade

Os fatores determinantes dos problemas de mobilidade cotidiana nas metrópoles brasileiras estão associados ao seu padrão desigual de urbanização. Tomado como referência para esta discussão, São Paulo é um caso de extrema representatividade para esta problemática, onde as dificuldades de mobilidade a...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Zandonade,Patricia, Moretti,Ricardo
Lenguaje:Portuguese
Publicado: Pontificia Universidad Católica de Chile. Facultad de Arquitectura, Diseño y Estudios Urbanos. Instituto de Estudios Urbanos y Territoriales 2012
Materias:
Acceso en línea:http://www.scielo.cl/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0250-71612012000100004
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Sumario:Os fatores determinantes dos problemas de mobilidade cotidiana nas metrópoles brasileiras estão associados ao seu padrão desigual de urbanização. Tomado como referência para esta discussão, São Paulo é um caso de extrema representatividade para esta problemática, onde as dificuldades de mobilidade afetam seriamente a população de menor renda. Mais recentemente o problema se alastra e crescem as pressões pela melhoria das condições de transporte. Neste contexto, o debate sobre melhoria dos sistemas de transporte coletivo é necessário, mas não suficiente. A expectativa de utilização do automóvel particular é generalizada, porém não existem condições de viabilizar a mobilidade cotidiana com base nesse modal. A ampliação do transporte sobre trilhos é lenta e não há possibilidade de mudança substantiva em curto prazo. Este caótico modelo sustentase no pressuposto da desigualdade social, que resulta hoje numa crescente desigualdade ambiental urbana. A melhoria das condições de mobilidade para todos envolve o questionamento desse pressuposto.