Arruinamento e regeneração do espaço edifìcado na metrópole do século XXI: o caso de Lisboa

Ruínas e espaços abandonados são presenças ubíquas nas cidades contemporâneas. Talvez por serem considerados elementos indesejados e anómalos, são um tema pouco tratado nos estudos urbanos. Neste artigo, trabalha-se em vista a uma teoria da ruína urbana moderna. Tomando por referência o caso da área...

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Detalles Bibliográficos
Autor principal: Brito-Henriques,Eduardo
Lenguaje:Portuguese
Publicado: Pontificia Universidad Católica de Chile. Facultad de Arquitectura, Diseño y Estudios Urbanos. Instituto de Estudios Urbanos y Territoriales 2017
Materias:
Acceso en línea:http://www.scielo.cl/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0250-71612017000100011
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Sumario:Ruínas e espaços abandonados são presenças ubíquas nas cidades contemporâneas. Talvez por serem considerados elementos indesejados e anómalos, são um tema pouco tratado nos estudos urbanos. Neste artigo, trabalha-se em vista a uma teoria da ruína urbana moderna. Tomando por referência o caso da área metropolitana de Lisboa (Portugal), sustenta-se que os abandonos e arruinamentos são parte integrante da mutabilidade das formas urbanas imposta pelo progresso e que a aceleração do tempo na modernidade, ao radicalizar o obsolescimento dos objetos, intensifica esses processos. Abandonos e arruinamentos tendem a ser mais súbitos e aleatórios, irrompendo no tecido urbano de forma caótica e fractal, tanto em espaços centrais como nas periferias. Demonstra-se, por fim, que as políticas de regeneração urbana estão a favorecer o reinvestimento nas áreas centrais, embora de forma seletiva, e que se assiste a uma tendência recente de periferização dos arruinamentos.