À sombra da periferização Possíveis diálogos entre o “Programa Minha Casa Minha Vida” e a dinâmica migratória: o caso da Região Metropolitana de Belo Horizonte e microrregiões circunvizinhas

RESUMO Importantes somas foram investidas na provisão habitacional através do “Programa Minha Casa Minha Vida” (pmcmv). O programa apresentou cobertura territorial universal, embora seus empreendimentos tenham se concentrado em periferias distantes das sedes metropolitanas. Inici...

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Autores principales: Cunha,Tiago-Augusto Da, Rezende-Alves,Bernardo, Henriques-Ribeiro,Carlos
Lenguaje:Portuguese
Publicado: Pontificia Universidad Católica de Chile. Facultad de Arquitectura, Diseño y Estudios Urbanos. Instituto de Estudios Urbanos y Territoriales 2021
Materias:
Acceso en línea:http://www.scielo.cl/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0250-71612021000100073
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Sumario:RESUMO Importantes somas foram investidas na provisão habitacional através do “Programa Minha Casa Minha Vida” (pmcmv). O programa apresentou cobertura territorial universal, embora seus empreendimentos tenham se concentrado em periferias distantes das sedes metropolitanas. Inicialmente, havíamos presumido que o novo estoque habitacional alimentou fluxos migratórios, atraindo contingentes em direção à periferia ou à borda externa metropolitana. Entretanto, dados os limites das fontes de dados e do recorte temporal – manejamos os dados da Secretaria Nacional de Habitação (snh) do Ministério das Cidades (mc), quanto aos Censos Demográficos de 2000 e 2010 –, conjecturamos, em realidade, que o pmcv reproduziu a periferização que havia existido no passado. Para o presente estudo, selecionamos a Região Metropolitana de Belo Horizonte e as microrregiões a ela vizinhas. Os resultados demonstram uma correlação moderada entre provisão habitacional e migração. Acreditamos que o pmcmv norteou-se por movimentos migratórios pregressos, sendo incapaz de romper com a reprodução da periferização social e geográfica de determinados grupos.