Inquérito sorológico de rubéola na era pré-vacinação, em creches, escolas e maternidades de Fortaleza (Brasil)
Objetivo: Identificar a prevalência de rubéola em diversas idades e grupos populacionais e a suscetibilidade de mulheres gestantes e puérperas segundo idade, número de filhos e aborto espontâneo. Métodos: Estudo transversal de tipo inquérito sorológico. Pré-escolares e escolares foram selecionados e...
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Lenguaje: | Portuguese |
Publicado: |
Sociedad Chilena de Pediatría
2000
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Acceso en línea: | http://www.scielo.cl/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0370-41062000000600008 |
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oai:scielo:S0370-410620000006000082014-05-06Inquérito sorológico de rubéola na era pré-vacinação, em creches, escolas e maternidades de Fortaleza (Brasil)Rey,Luís C.Barbosa,Luiza M.M.Osterno,Carmen L.Ramalho,Isabel L.C.Vilar,Dina C.L.F.Memória,Ângela M.F.Vieira,Lúcia C.Gonçalves,Valéria F. rubéola campanha de vacinação gravidez anticorpos prevalência Objetivo: Identificar a prevalência de rubéola em diversas idades e grupos populacionais e a suscetibilidade de mulheres gestantes e puérperas segundo idade, número de filhos e aborto espontâneo. Métodos: Estudo transversal de tipo inquérito sorológico. Pré-escolares e escolares foram selecionados em creches e escolas públicas distribuídas por distritos sanitários de Fortaleza. As gestantes e puérperas saudáveis foram recrutadas em duas grandes maternidades e três ambulatórios públicos de pré-natal. Indivíduos previamente vacinados e portadores de doenças crónicas ou agudas foram excluídos. Foi obtido consentimento escrito de todos os participantes ou responsáveis. Para detecção qualitativa de IgG sérica anti-rubéola utilizou-se o método de Elisa-indireto. Resultados: As soroprevalências médias por idade de 999 amostras foram 2 a 5 anos = 59% (136/23l); 6 a 9 anos = 53% (109/204); 10 a 19 anos = 56% (243/432); e 20 a 39 anos = 80% (106/132). A idade média de 187 gestantes e puérperas foi de 23 anos (10-39) com soroprevalência de 76% (142/187), 62% no grupo de 15-19 anos e 83% no grupo de 26-39 anos. Uma maior soroprevalência esteve associada à maior idade materna (p < 0,001), a história de aborto espontâneo (p = 0,03) e a 2 ou mais filhos (p = 0,01). Conclusões: A elevada soroprevalência em preescolares revela a intensa transmissão do vírus nas creches. A alta suscetibilidade nos adolescentes (45%), entre os quais a gravidez é freqüente, enfatiza a necessidade de se introduzir a vacina precocemente e manter elevada cobertura nos jovens, visando erradicar a rubéola congênita. Igualmente, a vacinação rotineira das puérperas nesse grupo etário é particularmente benéficainfo:eu-repo/semantics/openAccessSociedad Chilena de PediatríaRevista chilena de pediatría v.71 n.6 20002000-11-01text/htmlhttp://www.scielo.cl/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0370-41062000000600008pt10.4067/S0370-41062000000600008 |
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Objetivo: Identificar a prevalência de rubéola em diversas idades e grupos populacionais e a suscetibilidade de mulheres gestantes e puérperas segundo idade, número de filhos e aborto espontâneo. Métodos: Estudo transversal de tipo inquérito sorológico. Pré-escolares e escolares foram selecionados em creches e escolas públicas distribuídas por distritos sanitários de Fortaleza. As gestantes e puérperas saudáveis foram recrutadas em duas grandes maternidades e três ambulatórios públicos de pré-natal. Indivíduos previamente vacinados e portadores de doenças crónicas ou agudas foram excluídos. Foi obtido consentimento escrito de todos os participantes ou responsáveis. Para detecção qualitativa de IgG sérica anti-rubéola utilizou-se o método de Elisa-indireto. Resultados: As soroprevalências médias por idade de 999 amostras foram 2 a 5 anos = 59% (136/23l); 6 a 9 anos = 53% (109/204); 10 a 19 anos = 56% (243/432); e 20 a 39 anos = 80% (106/132). A idade média de 187 gestantes e puérperas foi de 23 anos (10-39) com soroprevalência de 76% (142/187), 62% no grupo de 15-19 anos e 83% no grupo de 26-39 anos. Uma maior soroprevalência esteve associada à maior idade materna (p < 0,001), a história de aborto espontâneo (p = 0,03) e a 2 ou mais filhos (p = 0,01). Conclusões: A elevada soroprevalência em preescolares revela a intensa transmissão do vírus nas creches. A alta suscetibilidade nos adolescentes (45%), entre os quais a gravidez é freqüente, enfatiza a necessidade de se introduzir a vacina precocemente e manter elevada cobertura nos jovens, visando erradicar a rubéola congênita. Igualmente, a vacinação rotineira das puérperas nesse grupo etário é particularmente benéfica |
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