Uso antenatal de corticosteóide e evolução clínica de recém-nascidos pré-termo

Objetivo: Descrever a freçüencia de utilização de corticosteróide antenatal e a evolução clínica dos recém-nascidos pré-termo. Métodos: Estudo observacional prospectivo tipo coorte de todos os neonatos com idade gestacional entre 23 e 34 semanas nascidos na Rede Brasileira de Pesquisas Neonatais ent...

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Detalles Bibliográficos
Lenguaje:Portuguese
Publicado: Sociedad Chilena de Pediatría 2006
Materias:
Acceso en línea:http://www.scielo.cl/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0370-41062006000500015
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Descripción
Sumario:Objetivo: Descrever a freçüencia de utilização de corticosteróide antenatal e a evolução clínica dos recém-nascidos pré-termo. Métodos: Estudo observacional prospectivo tipo coorte de todos os neonatos com idade gestacional entre 23 e 34 semanas nascidos na Rede Brasileira de Pesquisas Neonatais entre agosto e dezembro de 2001. Os prontuários médicos foram revistos, as mães entrevistadas e os pré-termos acompanhados. A análise dos dados foi realizada com o teste do qui-quadrado, t de Student, Mann-Whitney, ANOVA e regressão logística múltipla, com nível de significãncia de 5%. Resultados: Avaliaram-se 463 gestantes e seus 514 recémnascidos. As gestantes tratadas tiveram mais gestações prévias, consultas de pré-natal, hipertensão arterial e maior uso de tocolíticos. Suas crianças apresentaram melhores escores de Apgar no 1º e 5º minutos, menor necessidade de intervenção na sala de parto e menor SNAPPE II. Nasceram com maior peso e idade gestacional, receberam menos surfatante exúgeno, ventilação mecánica e oxigenoterapia. Após regressão logística, o uso pré-natal de corticosteróides manteve de forma independente o efeito protetor para as condições de nascimento e para a diminuição do tempo de ventilação mecãnica e esteve associado com aumento na ocorrencia de sepse neonatal. Conclusão: O uso do corticosteróide antenatal foi associado a melhor atendimento pré-natal. As crianças nasceram em melhores condições e tiveram melhor evolução, porèm com maior risco de infecção