FATORES DE RISCO PARA CÂNCER CERVICAL EM MULHERES ASSISTIDAS POR UMA EQUIPE DE SAÚDE DA FAMÍLIA EM CUIABÁ, MT, BRASIL

No Brasil, o câncer de colo uterino é o segundo tipo de câncer mais comum entre as mulheres, em todas as faixas etárias. Embora a evolução dessa neoplasia seja gradual, conhecer os fatores de risco é relevante para que seja oferecida assistência qualificada às mulheres que a eles estejam expostas. O...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Henrique Duarte,Sebastião Junior, karla Fonseca,De Matos, Mendes De Oliveira,Pâmela Juara, Matsumoto,Alice Harumi, Martins Morita,Lia Hanna
Lenguaje:Portuguese
Publicado: Universidad de Concepción. Facultad de Enfermería 2011
Materias:
Acceso en línea:http://www.scielo.cl/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0717-95532011000100008
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Descripción
Sumario:No Brasil, o câncer de colo uterino é o segundo tipo de câncer mais comum entre as mulheres, em todas as faixas etárias. Embora a evolução dessa neoplasia seja gradual, conhecer os fatores de risco é relevante para que seja oferecida assistência qualificada às mulheres que a eles estejam expostas. O estudo objetivou identificar fatores de risco para câncer de colo uterino entre mulheres com resultados alterados de exames de Papanicolaou, residentes em uma das áreas de abrangência da Estratégia Saúde da Família no município de Cuiabá, MT, onde o Projeto PETSAÚDE/Saúde da Família está implantado. O estudo é de natureza quantitativa e descritiva. Participaram 22 mulheres com resultados alterados do exame de Papanicolaou no período de outubro de 2007 a outubro de 2009. Os dados foram coletados com um questionário semiestruturado aplicado no domicílio das participantes após a assinatura de termo de consentimento livre e esclarecido. Os resultados evidenciam que 16 (73%) das mulheres iniciaram atividade sexual dos 10 aos 15 anos de idade, 18 (82%) não usam preservativos frequentemente, 22 (100%) já tiveram mais de uma relação sexual sem preservativo e 7 (45%) tinham de 15 a 17 anos de idade na primeira gravidez. O início precoce da atividade sexual e a não-utilização de preservativos foram as situações mais frequentes entre as participantes. Os resultados revelam a necessidade de se trabalhar programas de sexualidade na adolescência de forma clara e objetiva, no intuito de diminuir as situações associadas apontadas no estudo, o que será implementado no segundo ano do Projeto PETSAÚDE/Saúde da Família.