Condição juvenil e modelos contemporâneos de análise sociológica das juventudes

Uma releitura crítica da produção da sociologia funcionalista sobre a juventude, revela concepções fundadas na idéia da «normalidade», tida como a adequação tranqüila entre a condição juvenil e a estrutura social. A «anormalidade» é aí interpretada como «disfunções», originadas da perniciosa influên...

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Detalles Bibliográficos
Autor principal: Groppo,Luís Antonio
Lenguaje:Portuguese
Publicado: Universidad de Chile. Facultad de Ciencias Sociales 2010
Materias:
Acceso en línea:http://www.scielo.cl/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0718-22362010000200002
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Sumario:Uma releitura crítica da produção da sociologia funcionalista sobre a juventude, revela concepções fundadas na idéia da «normalidade», tida como a adequação tranqüila entre a condição juvenil e a estrutura social. A «anormalidade» é aí interpretada como «disfunções», originadas da perniciosa influência de «tradições ocultas» sobre a juventude: boêmia, delinqüência e radicalismo. Nos anos 1960, reconsidera-se tal interpretação, e uma visão mais generosa sobre as revoltas juvenis permite vê-las até mesmo como possibilidade de reforma e revolução das sociedades em crise. A partir dos anos 1970, uma tendência importante foi conceber a juventude mais como «estilo de vida» que etapa do curso da vida, e os comportamentos em conflito com os valores sociais hegemônicos mais como «culturas juvenis» que rebeldias. Aparentemente, teriam sido superados os modelos clássicos explicativos da revolta juvenil. Entretanto, diversos movimentos e revoltas protagonizadas por jovens recentemente parecem demandar estes modelos supostamente superados.