RESPOSTA BIOQUÍMICA DE THYRINTEINA LEUCOCERAEA A INIBIDOR DE PROTEASES EM PLANTAS DE GOIABA

As plantas têm um tipo de defesa que interfere no sistema digestivo dos insetos através da expressão de diferentes inibidores de proteases (IPs). Os IPs agem inibindo enzimas proteolíticas no intestino dos insetos, podendo até levá-los à morte. Por isso, estudos têm sido realizados visando à utiliza...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Scardini Marinho,Jeanne, Goreti de Almeida Oliveira,Maria, de Carvalho Guedes,Raul Narciso, Pallini,Angelo, de Oliveira,Joel Antônio
Lenguaje:Portuguese
Publicado: Universidad de Tarapacá. Facultad de Ciencias Agronómicas 2010
Materias:
Acceso en línea:http://www.scielo.cl/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0718-34292010000300013
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Descripción
Sumario:As plantas têm um tipo de defesa que interfere no sistema digestivo dos insetos através da expressão de diferentes inibidores de proteases (IPs). Os IPs agem inibindo enzimas proteolíticas no intestino dos insetos, podendo até levá-los à morte. Por isso, estudos têm sido realizados visando à utilização desses compostos como método alternativo no controle de insetos fitófagos. As lagartas de Thyrinteina leucoceraea causam muitos danos em eucaliptais, mas não conseguem se desenvolver bem em folhas de goiabeira, portanto é interessante que a defesa desta planta seja investigada. Sendo assim, este trabalho estudou a resposta enzimática da lagarta T. leucoceraea ao aumento da concentração do IP benzamidina (IP sintético de serino-proteases) aplicado sobre as folhas de goiabeira, a fim de estudar a ação do inibidor sintético em conjunto com o inibidor natural produzido por essas plantas. Para tal investigação, foram utilizadas três diferentes concentrações de benzamidina: 0, 12, 0,25 e 0,5%. Verificou-se que as goiabeiras produzem IPs como resposta de defesa e que a benzamidina aplicada nas plantas de goiaba interferiu na atividade das serino-proteases no intestino de lagartas de T. leucoceraea, entretanto, pode-se observar também que as lagartas apresentaram adaptação à ingestão dos IPs através do aumento da atividade de cisteíno-proteases em quase todos os tratamentos.