Embalagens plásticas ameaçam a eficiência energética na produção de hortaliças orgânicas

A produção orgânica de hortaliças geralmente é direcionada a mercados onde o padrão de embalagem são as bandejas de poliestireno expandido e filmes plásticos de polietileno. Contudo, além de poluentes ambientais, os plásticos são energeticamente caros. Assim, objetivou-se avaliar os custos energétic...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: de Souza,Jacimar Luis, D. Casali,Vicente Wagner, S. Santos,Ricardo Henrique, Cecon,Paulo Roberto
Lenguaje:Portuguese
Publicado: Universidad de Tarapacá. Facultad de Ciencias Agronómicas 2011
Materias:
Acceso en línea:http://www.scielo.cl/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0718-34292011000100002
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Sumario:A produção orgânica de hortaliças geralmente é direcionada a mercados onde o padrão de embalagem são as bandejas de poliestireno expandido e filmes plásticos de polietileno. Contudo, além de poluentes ambientais, os plásticos são energeticamente caros. Assim, objetivou-se avaliar os custos energéticos e a participação relativa das embalagens no sistema orgânico de produção de 10 olerícolas. Os dados de campo foram coletados na área experimental de agricultura orgânica do INCAPER, em Domingos Martins-ES, de 1991 a >2000. A mensuração energética consistiu na transformação dos materiais, insumos, produtos e serviços, em unidades de energia equivalentes. O sistema orgânico consumiu, em média, 1.906.302 kcal ha-1 com embalagens, de um total de 4.571.159 kcal ha-1. Em média, as embalagens corresponderam a 35,8% do total do consumo de energia na produção orgânica. A participação das embalagens no consumo energético variou de 4,6% para a abóbora até 57,4% para o tomate. A eliminação dos gastos com embalagens poderia reduzir os custos, aumentando o balanço energético médio de 2,84 para 5,18.