Sequestros e terrorismo de Estado no Brasil: casos de resistência revolucionária

Resumo: Este artigo se insere no estudo das formas de resistência à Ditadura instaurada no Brasil em 1964. Busca, a partir de uma perspectiva crítica, reunir materiais e apresentar uma interpretação sobre a tática de sequestros das organizações armadas. O objetivo é problematizar o uso de sequestros...

Descripción completa

Guardado en:
Detalles Bibliográficos
Autor principal: Silva,Carla Luciana
Lenguaje:Portuguese
Publicado: Ariadna Ediciones 2020
Materias:
Acceso en línea:http://www.scielo.cl/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0718-50492020000100284
Etiquetas: Agregar Etiqueta
Sin Etiquetas, Sea el primero en etiquetar este registro!
Descripción
Sumario:Resumo: Este artigo se insere no estudo das formas de resistência à Ditadura instaurada no Brasil em 1964. Busca, a partir de uma perspectiva crítica, reunir materiais e apresentar uma interpretação sobre a tática de sequestros das organizações armadas. O objetivo é problematizar o uso de sequestros como medida de pressão e luta pelos movimentos de resistência à Ditadura, entendendo-os como medida defensiva. Fazemos uma descrição dos sequestros, trazendo alguns relatos e avaliações de envolvidos. Aprofundamos o caso do sequestro do embaixador suíço, com desfecho em 11/1/1971, e que possibilitou o resgate de 70 presos. Sobre este caso acessamos a documentação diplomática trocada entre a Embaixada brasileira e o governo chileno. Este foi o último sequestro e o que mais levou a libertação de presos. A hipótese é que, embora as ousadas ações de sequestro tenham sido bem-sucedidas, elas trouxeram posteriormente dificuldades insolúveis para as organizações. Foram atos defensivos de resistência, que salvaram vidas, mas que geraram severa repressão e desorganização aos envolvidos.