As festas como formas de integração na fronteira Brasil-Uruguai (1930-1945)

Frequentemente, a fronteira é entendida como uma linha rígida de caráter geopolítico e que contrapõe soberanias e interesses nacionais, minimizando-se as práticas culturais integrativas existentes nos espaços fronteiriços. O objetivo desse artigo é mostrar as práticas de integração regional protagon...

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Detalles Bibliográficos
Autor principal: da Rosa Rangel,Carlos Roberto
Lenguaje:Portuguese
Publicado: Universidad de Los Lagos. Centro de Estudios del Desarrollo Regional y Políticas Públicas - CEDER 2014
Materias:
Acceso en línea:http://www.scielo.cl/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0718-65682014000300006
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Sumario:Frequentemente, a fronteira é entendida como uma linha rígida de caráter geopolítico e que contrapõe soberanias e interesses nacionais, minimizando-se as práticas culturais integrativas existentes nos espaços fronteiriços. O objetivo desse artigo é mostrar as práticas de integração regional protagonizadas pelas populações fronteiriças localizadas na fronteira do Brasil com o Uruguai. Para tanto, destacam-se as festas cívicas e carnavalescas como práticas coletivas de afirmação da cultura local, diante dos estados nacionais centralizadores das décadas de 1930 e 1940. Verifica-se que a presumida desordem carnavalesca e a ordem das festas cívicas estiveram submetidas a uma interpretação regional, que buscava formas de integração capazes de superar as diferenças tributárias, cambiais e culturais existentes naquele espaço fronteiriço.