Movimentos sociais contemporâneos no Brasil: a face invisível das Jornadas de Junho de 2013

Analisa-se as manifestações que irromperam em centenas de cidades brasileiras em junho de 2013, cujo estopim foi a brutal repressão aos protestos contra o aumento das passagens de transportes coletivos em São Paulo. A rápida multiplicação dos protestos foi causada, principalmente, pela insatisfação...

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Detalles Bibliográficos
Autor principal: Gondim,Linda M. P
Lenguaje:Portuguese
Publicado: Universidad de Los Lagos. Centro de Estudios del Desarrollo Regional y Políticas Públicas - CEDER 2016
Materias:
Acceso en línea:http://www.scielo.cl/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0718-65682016000200016
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Descripción
Sumario:Analisa-se as manifestações que irromperam em centenas de cidades brasileiras em junho de 2013, cujo estopim foi a brutal repressão aos protestos contra o aumento das passagens de transportes coletivos em São Paulo. A rápida multiplicação dos protestos foi causada, principalmente, pela insatisfação com a política institucional, a corrupção e a escassez de investimentos públicos em educação e saúde, em contraste com aqueles destinados a megaeventos esportivos sediados pelo Brasil (Copa das Confederações de 2013, Copa do Mundo de 2014 etc.). Argumenta-se que a gênese espontânea das jornadas de junho tem sido superestimada, pois nelas tiveram participação ativa movimentos sociais preexistentes, cujas ações são eram massivas, nem amplamente publicizadas (Movimento Passe Livre, Comitês Populares da Copa e outros). Esses movimentos, tanto quanto as jornadas de junho de 2013, têm pautas e participantes heterogêneos. Em ambos os casos, não há centros formais de comando e as articulações são viabilizadas pela internet.