As novas dinâmicas da sustentabilidade urbana em territórios de pobreza e exclusão social: o caso da Cova da Moura
Durante a segunda metade do século XX verificaram-se vários fluxos migratórios direcionados à periferia da cidade de Lisboa, para os quais nem a habitação social do Estado, nem o mercado de habitação de investimento privado, conseguiram dar resposta em quantidade e qualidade à carência imobiliária....
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Lenguaje: | Spanish / Castilian |
Publicado: |
Universidad de Chile. Facultad de Arquitectura y Urbanismo. Instituto de la Vivienda
2014
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Materias: | |
Acceso en línea: | http://www.scielo.cl/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0718-83582014000200004 |
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Sumario: | Durante a segunda metade do século XX verificaram-se vários fluxos migratórios direcionados à periferia da cidade de Lisboa, para os quais nem a habitação social do Estado, nem o mercado de habitação de investimento privado, conseguiram dar resposta em quantidade e qualidade à carência imobiliária. Os fluxos que mais acentuaram estas carências foram a chegada de emigrantes e o regresso dos retornados após a independência dos países africanos de expressão portuguesa entre 1975/76. Estes fluxos levaram à construção de muitos bairros de barracas e habitação clandestina, desordenados, pouco sustentáveis, de que é exemplo o Bairro da Cova da Moura, no concelho da Amadora. Como noutros bairros deste tipo, gerou-se um conjunto de questões sociais negativas, como a criminalidade, a pobreza e a exclusão, bem como carências na educação, saúde, higiene e alimentação. Este trabalho enfatiza o trabalho desenvolvido pela Associação Cultural Moinho da Juventude (ACMJ), na defesa e representação da comunidade, onde nos últimos tempos se implementou um conjunto de projetos que visam a sustentabilidade social, económica e ambiental do bairro. Comprovamos ser possível passar de um espaço isolado e marginalizado para um espaço apreciado pelo valor sociocultural, gastronómico e medicinal, valendo-se de um mercado turístico especializado (coétnicos). |
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