Uma história da internação de ébrios, alcoolistas e vadios durante a Primeira República: lições para as políticas atuais?

Resume: Este trabalho problematiza as estratégias atuais das políticas públicas de drogas, retomando alguns momentos de indefinição nas práticas de internação, especialmente os rearranjos entre as figuras de ébrios, alcoolistas e vagabundos na virada do século XX no Rio de Janeiro. Pretendemos anali...

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Autores principales: Kerr Pontes,Alexandre, Leal Ferreira,Arthur Arruda, Gastalho de Bicalho,Pedro Paulo
Lenguaje:Portuguese
Publicado: Universidad de Chile. Facultad de Ciencias Sociales. Departamento de Psicología 2018
Materias:
Acceso en línea:http://www.scielo.cl/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0719-05812018000200127
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spelling oai:scielo:S0719-058120180002001272019-04-15Uma história da internação de ébrios, alcoolistas e vadios durante a Primeira República: lições para as políticas atuais?Kerr Pontes,AlexandreLeal Ferreira,Arthur ArrudaGastalho de Bicalho,Pedro Paulo embriaguez alcoolismo vadiagem internação Resume: Este trabalho problematiza as estratégias atuais das políticas públicas de drogas, retomando alguns momentos de indefinição nas práticas de internação, especialmente os rearranjos entre as figuras de ébrios, alcoolistas e vagabundos na virada do século XX no Rio de Janeiro. Pretendemos analisar o processo de internação de ébrios a partir da contravenção de Embriaguez do Art. 396 do Código Penal de 1890. Compreende-se que as internações relativas ao uso de álcool entre 1899 e 1920, desenvolveram-se a partir de objetos diferenciados e circunscritos a práticas específicas: o ébrio vagabundo e o alcoolista louco. Estas formas de construção de saberes e práticas foram estudadas a partir de fontes primárias das instituições policiais, psiquiátricas e jurídicas, tomando-se a polícia como analisador dos processos de internação. Considerando que as drogas podem ser abordadas tanto pelo viés da segurança pública como da saúde pública, as concepções e práticas de internação de usuários em prisão e em manicômio parece perdurar. Os usuários atualmente possuem qualificações que ricocheteiam entre as visibilidades de vagabundos (crackudos) ou loucos (dependentes químicos), de acordo com a circunstância, revelando a importância de observar os modos com que demarcamos nossas categorias sociais e seus encaminhamentos.info:eu-repo/semantics/openAccessUniversidad de Chile. Facultad de Ciencias Sociales. Departamento de PsicologíaRevista de psicología (Santiago) v.27 n.2 20182018-12-01text/htmlhttp://www.scielo.cl/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0719-05812018000200127pt10.5354/0719-0581.2019.52314
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Leal Ferreira,Arthur Arruda
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Uma história da internação de ébrios, alcoolistas e vadios durante a Primeira República: lições para as políticas atuais?
description Resume: Este trabalho problematiza as estratégias atuais das políticas públicas de drogas, retomando alguns momentos de indefinição nas práticas de internação, especialmente os rearranjos entre as figuras de ébrios, alcoolistas e vagabundos na virada do século XX no Rio de Janeiro. Pretendemos analisar o processo de internação de ébrios a partir da contravenção de Embriaguez do Art. 396 do Código Penal de 1890. Compreende-se que as internações relativas ao uso de álcool entre 1899 e 1920, desenvolveram-se a partir de objetos diferenciados e circunscritos a práticas específicas: o ébrio vagabundo e o alcoolista louco. Estas formas de construção de saberes e práticas foram estudadas a partir de fontes primárias das instituições policiais, psiquiátricas e jurídicas, tomando-se a polícia como analisador dos processos de internação. Considerando que as drogas podem ser abordadas tanto pelo viés da segurança pública como da saúde pública, as concepções e práticas de internação de usuários em prisão e em manicômio parece perdurar. Os usuários atualmente possuem qualificações que ricocheteiam entre as visibilidades de vagabundos (crackudos) ou loucos (dependentes químicos), de acordo com a circunstância, revelando a importância de observar os modos com que demarcamos nossas categorias sociais e seus encaminhamentos.
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