“Não pode ser abuso... eu sou a mãe”: ofensa sexual materna
Resume: O texto apresenta o histórico de uma mãe que cometeu violência sexual contra suas duas filhas. A violência sexual cometida pela mulher ou mãe mostra-se sem conhecimento sistematizado no Brasil. Este texto pretende contribuir para iniciar o debate desta questão no país, oferecendo maior visib...
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Autores principales: | , , , , |
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Lenguaje: | Portuguese |
Publicado: |
Universidad de Chile. Facultad de Ciencias Sociales. Departamento de Psicología
2019
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Materias: | |
Acceso en línea: | http://www.scielo.cl/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0719-05812019000100092 |
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oai:scielo:S0719-058120190001000922019-11-08“Não pode ser abuso... eu sou a mãe”: ofensa sexual maternaBravin Setubal,CassioSantos Wolff,Lana dosStroher,Lucy Mary CavalcantiBlanco-Vieira,ThiagoCosta,Liana Fortunato mulher ofensora sexual abuso sexual infantil criança maltratada Resume: O texto apresenta o histórico de uma mãe que cometeu violência sexual contra suas duas filhas. A violência sexual cometida pela mulher ou mãe mostra-se sem conhecimento sistematizado no Brasil. Este texto pretende contribuir para iniciar o debate desta questão no país, oferecendo maior visibilidade para a compreensão deste fenômeno, e trazendo à luz a dinâmica da violência sexual. Trata-se de pesquisa qualitativa, um estudo de caso instrumental de cunho documental, realizada em uma instituição de atendimento em saúde pública. As informações foram obtidas por consulta ao prontuário da pessoa que cometeu a violência sexual: dados gerais e socioeconômicos, a família, a violência cometida, as vítimas, a história de vida. Os resultados foram agrupados em eixos, corroborando literatura: vitimização da ofensora na infância e adolescência; vitimização sexual das filhas; qualidade dos vínculos afetivos; violência interacional; uso de drogas /álcool, e violência conjugal. Estes eixos estão de acordo com estudos internacionais, identificando a vitimização e o sofrimento da mulher que comete violência sexual, e priorizando os estudos de caso. Há necessidade de que os profissionais tenham qualificação específica para a identificação da violência sexual cometida por mulheres e por mães, são muitos os mitos e preconceitos que impedem a identificação desta ocorrência.info:eu-repo/semantics/openAccessUniversidad de Chile. Facultad de Ciencias Sociales. Departamento de PsicologíaRevista de psicología (Santiago) v.28 n.1 20192019-06-01text/htmlhttp://www.scielo.cl/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0719-05812019000100092pt10.5354/0719-0581.2019.53956 |
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Resume: O texto apresenta o histórico de uma mãe que cometeu violência sexual contra suas duas filhas. A violência sexual cometida pela mulher ou mãe mostra-se sem conhecimento sistematizado no Brasil. Este texto pretende contribuir para iniciar o debate desta questão no país, oferecendo maior visibilidade para a compreensão deste fenômeno, e trazendo à luz a dinâmica da violência sexual. Trata-se de pesquisa qualitativa, um estudo de caso instrumental de cunho documental, realizada em uma instituição de atendimento em saúde pública. As informações foram obtidas por consulta ao prontuário da pessoa que cometeu a violência sexual: dados gerais e socioeconômicos, a família, a violência cometida, as vítimas, a história de vida. Os resultados foram agrupados em eixos, corroborando literatura: vitimização da ofensora na infância e adolescência; vitimização sexual das filhas; qualidade dos vínculos afetivos; violência interacional; uso de drogas /álcool, e violência conjugal. Estes eixos estão de acordo com estudos internacionais, identificando a vitimização e o sofrimento da mulher que comete violência sexual, e priorizando os estudos de caso. Há necessidade de que os profissionais tenham qualificação específica para a identificação da violência sexual cometida por mulheres e por mães, são muitos os mitos e preconceitos que impedem a identificação desta ocorrência. |
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