O sagrado e o profano na Festa da Flor, património imaterial do noroeste de Portugal
Resumo: A vila de Alvarães organiza anualmente a Festa de Santa Cruz e dos Andores Floridos, festa profana e sagrada. A componente sacra da festividade é mais visível nas cerimónias litúrgicas dominicais, enquanto o laico está bem patenteado nas actividades lúdicas nocturnas de sábado e domingo. A p...
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Lenguaje: | Portuguese |
Publicado: |
Universidad de Santiago de Chile. Instituto de Estudios Avanzados.
2021
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oai:scielo:S0719-499420210001000982021-02-16O sagrado e o profano na Festa da Flor, património imaterial do noroeste de PortugalRodrigues,Henrique festa arte flor património profano sagrado Resumo: A vila de Alvarães organiza anualmente a Festa de Santa Cruz e dos Andores Floridos, festa profana e sagrada. A componente sacra da festividade é mais visível nas cerimónias litúrgicas dominicais, enquanto o laico está bem patenteado nas actividades lúdicas nocturnas de sábado e domingo. A principal atracção festiva é sacro-profana, centra-se no património cultural, os andores e cruzes cobertas de milhões de pétalas. Para a execução desta arte, reúne-se a população por lugares e cada um faz um andor para um santo. Nesta actividade intervém toda a população, que dedica várias semanas de trabalho à arte efémera. O serão nocturno é um tempo de convívio entre sexos e de transgressão consentida, sem a presença do sagrado. Nesta povoação, a economia de festa assenta em ofertas financeiras de todos os habitantes, onde a vontade de mostrar a arte efémera aos visitantes é a razão da festa. Com este texto, pretende-se divulgar uma festa onde a flor é fundamental para o património imaterial de uma vila portuguesa.info:eu-repo/semantics/openAccess Universidad de Santiago de Chile. Instituto de Estudios Avanzados.RIVAR (Santiago) v.8 n.22 20212021-01-01text/htmlhttp://www.scielo.cl/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0719-49942021000100098pt10.35588/rivar.v8i22.4775 |
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Resumo: A vila de Alvarães organiza anualmente a Festa de Santa Cruz e dos Andores Floridos, festa profana e sagrada. A componente sacra da festividade é mais visível nas cerimónias litúrgicas dominicais, enquanto o laico está bem patenteado nas actividades lúdicas nocturnas de sábado e domingo. A principal atracção festiva é sacro-profana, centra-se no património cultural, os andores e cruzes cobertas de milhões de pétalas. Para a execução desta arte, reúne-se a população por lugares e cada um faz um andor para um santo. Nesta actividade intervém toda a população, que dedica várias semanas de trabalho à arte efémera. O serão nocturno é um tempo de convívio entre sexos e de transgressão consentida, sem a presença do sagrado. Nesta povoação, a economia de festa assenta em ofertas financeiras de todos os habitantes, onde a vontade de mostrar a arte efémera aos visitantes é a razão da festa. Com este texto, pretende-se divulgar uma festa onde a flor é fundamental para o património imaterial de uma vila portuguesa. |
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