POTENCIAL CÍVICO DO CAMPUS: A UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA E A DEMOCRACIA NA CIDADE

RESUMO: Este artigo defende o potencial do espaço físico para promover ambientes públicos democráticos. As políticas públicas das universidades nas últimas décadas no Brasil proporcionaram uma mudança expressiva em direção a campi mais inclusivos. Por outro lado, a crescente comoditização urbana red...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Ripper-Kos,José, Henrique-Pavan,Luis, Poeta-Mangrich,Camila
Lenguaje:Portuguese
Publicado: Universidad del Bío-Bío. Facultad de Arquitectura, Construcción y Diseño. 2020
Materias:
Acceso en línea:http://www.scielo.cl/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0719-64662020000200080
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Descripción
Sumario:RESUMO: Este artigo defende o potencial do espaço físico para promover ambientes públicos democráticos. As políticas públicas das universidades nas últimas décadas no Brasil proporcionaram uma mudança expressiva em direção a campi mais inclusivos. Por outro lado, a crescente comoditização urbana reduziu significativamente a diversidade nas áreas públicas da cidade. Este estudo tem como objetivo destacar o papel relevante que o campus universitário pode desempenhar para fornecer áreas cívicas à cidade e avaliar as características espaciais que facilitam os encontros democráticos. Em 2019, o campus sede da Universidade Federal de Santa Catarina foi palco de vários eventos para organizar uma resistência contra a redução do orçamento federal da educação. O estudo parte do re conhecimento das regiões universitárias que acolhem estudantes de áreas de estudo mais diversas. Posteriormente, assembleias da comunidade universitária no campus foram registradas e seus atributos espaciais analisados. Espaços mais flexíveis e permeáveis no térreo dos edifícios influenciaram essas escolhas para reunir e confrontar ideias. Essas descobertas apontam para soluções opostas à prática atual, voltadas para entradas mais protegidas. Além disso, os resultados sugerem orientações para a universidade reduzir suas barreiras, convidando a cidade a suas áreas abertas através de edifícios que oferecem serviços gratuitos aos seus cidadãos.