Síndrome Atra: experiência de 10 anos

A leucemia promielocítica aguda (LPA) é um subtipo de leucemia mielóide aguda (LMA) responsável por 10% de todas as LMAs. Geralmente, o tratamento da LPA consiste de quimioterapia e uso de ácido transretinóico (ATRA). O maior efeito colateral do ATRA é a "Síndrome ATRA", que ocorre com um...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Ronald Feitosa Pinheiro, Luis Arthur Flores Pelloso, Mihoko Yamamoto, Maria de Lourdes Lopes Ferrari Chauffaille, José Orlando Bordim
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) 2003
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/1ab94362838b4dc1a843bf31523c2cd6
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Descripción
Sumario:A leucemia promielocítica aguda (LPA) é um subtipo de leucemia mielóide aguda (LMA) responsável por 10% de todas as LMAs. Geralmente, o tratamento da LPA consiste de quimioterapia e uso de ácido transretinóico (ATRA). O maior efeito colateral do ATRA é a "Síndrome ATRA", que ocorre com uma freqüência de quase 30%. Estudamos a apresentação clínica e a incidência da Síndrome ATRA em pacientes com LPA admitidos no Hospital São Paulo (da Escola Paulista de Medicina-UNIFESP). Treze pacientes com LPA fizeram uso de ATRA. A síndrome foi diagnosticada em cinco pacientes (38%) com idade média de 29 anos e que estavam,em média, no décimo dia do uso de ATRA. Os achados clínicos mais freqüentes foram insuficiência respiratória, infiltrado pulmonar à radiografia e febre. Este relato chama a atenção para a necessidade do diagnóstico precoce dessa síndrome, com a introdução de dexametasona ao primeiro sinal no intuito de êxito terapêutico.