BRASIL, TIRA A POEIRA DOS PORÕES (OU, PARA ALÉM DA SOCIEDADE DO ESPETÁCULO)
Difícil escrever um editorial sintonizado com a conjuntura, principalmente quando se trata de refletir sobre o que, em 1967, Guy Debord (1997) denominou de “sociedade do espetáculo”. Escandalizado com a capacidade das sociedades modernas produzirem um arsenal de espetáculos que favorece “a inversão...
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Format: | article |
Langue: | EN ES FR PT |
Publié: |
Universidade Federal Fluminense
2019
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Accès en ligne: | https://doaj.org/article/26d1a4e3ef98491889825ff0c1d3fcd7 |
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Résumé: | Difícil escrever um editorial sintonizado com a conjuntura, principalmente
quando se trata de refletir sobre o que, em 1967, Guy Debord (1997) denominou de
“sociedade do espetáculo”. Escandalizado com a capacidade das sociedades
modernas produzirem um arsenal de espetáculos que favorece “a inversão concreta
da vida” (p.13), Debord afirma que a materialização da ideologia se manifesta como
uma espécie de esquizofrenia, ou “um fato alucinatório social”. (p.139). Sem
desconsiderar as bases materiais de produção social da existência, e, portanto, o
diálogo com o materialismo histórico, e em especial com a Ideologia Alemã, de Marx
e Engels, o autor assegura que “a ideologia é a base do pensamento de uma
sociedade de classes, no curso conflitante da história” (p.137).
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