A tradução da oralidade de O Quinze para a língua francesa
Rachel de Queiroz publicou seu primeiro romance, "O Quinze", em 1930 e com ele alcançou notoriedade e visibilidade nacional. Sua linguagem simples e coloquial, repleta de marcas de oralidade, foi um ponto muito elogiado justamente por esboçar o falar do nordestino, do sertanejo, de forma...
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Formato: | article |
Lenguaje: | EN FR PT |
Publicado: |
Universidade do Estado da Bahia (UNEB)
2021
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Materias: | |
Acceso en línea: | https://doaj.org/article/96dd08126ff24baebd20b610969decb7 |
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Sumario: | Rachel de Queiroz publicou seu primeiro romance, "O Quinze", em 1930 e com ele alcançou notoriedade e visibilidade nacional. Sua linguagem simples e coloquial, repleta de marcas de oralidade, foi um ponto muito elogiado justamente por esboçar o falar do nordestino, do sertanejo, de forma natural e espontânea. Em 1986, "O Quinze" teve sua primeira versão publicada para a língua francesa, intitulada "L’année de la grande sécheresse" (tradução de Didier Voïta e Jane Lessa), e mais tarde, em 2014, uma nova tradução surge com o título "La terre de la grande soif" (tradução de Paula Anacaona). Sabendo que traduzir é acima de tudo uma tarefa desafiadora, esse artigo faz uma análise de como as marcas de oralidade, moldadas por Queiroz, foram transpostas para a língua francesa. Verificaremos se essas marcas, presentes no texto fonte foram respeitadas e de que forma as traduções mantiveram esse traço na língua de chegada. O embasamento teórico dessa pesquisa é feito através dos estudos de Paulo Henriques Britto (2016) sobre tradução literária, além de outros estudiosos.
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