Educação em saúde: ferramenta efetiva para melhora da adesão ao tratamento e dos resultados clínicos

Objetivos: Este relato de caso visa discutir a efetividade da realização de intervenção educativa sobre a utilização correta de medicamentos prescritos. Métodos: O seguimento farmacoterapêutico foi conduzido segundo Método Dáder, por meio de entrevistas e análise de prontuário. A intervenção educ...

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Autores principales: IAHEL MANON DE LIMA FERREIRA, LUCIANA YAMAKAMI CAMILO PRINCIPESSA, NATHÁLIA MEDEIROS REBELLO, NARA RÚBIA DA SILVA, JULIO SÉRGIO MARCHINI, ALEXANDRA CRUZ ABRAMOVICIUS, LUIZ MAÇAO SAKAMOTO, NATHALIE DE LOURDES SOUZA DEWULF
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde 2019
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/ed6034e242ac482bbf314faadf8d2d88
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Descripción
Sumario:Objetivos: Este relato de caso visa discutir a efetividade da realização de intervenção educativa sobre a utilização correta de medicamentos prescritos. Métodos: O seguimento farmacoterapêutico foi conduzido segundo Método Dáder, por meio de entrevistas e análise de prontuário. A intervenção educativa foi realizada após revisão da literatura científica e da verificação dos coletados junto ao prontuário e à paciente portadora de hipomagnesemia (valor sérico de 0,84 mEq/L, valores de referência: 1,4 - 2,3 mEq/L). Resultados: Durante a entrevista foram identificados, seqüencialmente, dois problemas relacionados ao medicamento (PRM) em relação ao suplemento de magnésio: 1. Tomada irregular do suplemento, oscilando entre tomar a medicação em excesso e não tomar; 2. Provável erro de dosagem na manipulação do suplemento. Para resolução destes PRMs, foram realizadas intervenções educativas ao paciente sobre a importância de seguir corretamente a prescrição. Assim, quanto ao primeiro PRM, a paciente foi esclarecida de que a tomada excessiva do suplemento de magnésio as vésperas da internação poderia ser a causa da diarréia que vinha apresentando; em relação ao segundo PRM, foi orientada que para haver equivalência entre a dose prescrita e a manipulada, a dose a ser tomada teria que ser ajustada. Após estas intervenções, observou-se que os níveis séricos de magnésio se normalizaram no retorno após 15 dias (1,58 mEq/L), bem como nas internações subseqüentes.